Os sonhos e a psicanálise

02 de junho de 2022

Desde o início dos tempos, o homem se pergunta: o que significam os sonhos e como interpretá-los? Sempre encontravam respostas místicas, mas foi com Sigmund Freud e a psicanálise que se propôs uma maneira diferente de compreender os sonhos.

Desde que o mundo é mundo, o homem se pergunta: como interpretar sonhos? O que eles querem dizer? Na Antiguidade, as respostas eram ou místicas ou religiosas, mas foi com Sigmund Freud que a psicanálise propôs uma maneira diferente de compreender os sonhos.


Contudo, ainda hoje há quem pense que são deuses ou espíritos mandando mensagens e/ou prevendo o futuro. Tudo deve ser interpretado. Daí a aparição de pessoas que dão significados e simbolismos a cada característica dos sonhos.


Um dos primeiros relatos históricos escrito sobre um sonho está na Bíblia. No livro Gênesis, há um trecho em que é relatado um sonho de José. Anos depois, José seria uma espécie de referência para interpretar sonhos a pedido do Faraó do Egito durante o tempo em que os hebreus viviam na região.


Certa vez, José teve um sonho e, quando o contou a seus irmãos, eles passaram a odiá-lo. "Ouçam o sonho que tive”, disse-lhes. Estávamos amarrando os feixes de trigo no campo, quando o meu feixe se levantou e ficou em pé, e os seus feixes se juntaram ao redor do meu e se curvaram diante dele”. Seus irmãos lhe disseram: “Então você vai reinar sobre nós?” Depois teve outro sonho e o contou aos seus irmãos: “Tive outro sonho e, desta vez, o sol, a lua e onze estrelas se curvaram diante de mim”. O trecho faz parte do livro de Gênesis, capítulo 37, versículos de 5 a 9.


Então, se todos sonham, poderiam os sonhos ser realmente uma forma de mensagem vinda de Deus? E o "recado" teria como propósito revelar nosso futuro ou seria uma forma de comunicação e aviso sobre problemas? Foi então que, em 1897 Sigmund Freud, durante um período de autoanálise e chamado pelo próprio inventor da Psicanálise de “esplêndido isolamento”, se aprofunda na psique humana e, nesse campo do autoconhecimento, sugeriu o uso de ferramentas como:

  • A associação livre
  • Lembranças da infância
  • Relatos de sonhos.


Esses três pontos são a matriz de toda a ciência da psicanalítica. Desse período de auto estudo surgiu um livro que mudou a maneira com a qual a humanidade veria seus sonhos. A obra “A Interpretação dos Sonhos”, lançada em 1900, é até hoje atual. Ela defende que sim, os sonhos são realmente uma forma de mensagem com algo muito importante a ser contado - inconsciente. Entretanto, assim mesmo necessitam de uma interpretação que varia de cada pessoa, pois se refere a si mesma.


Freud relata as diversas relações dos sonhos que sugerem uma comunicação entre o inconsciente com o consciente. Ele percebeu que era necessário ocorrer três situações, que seriam:

  • Estímulo sensorial: como uma necessidade fisiológica, vontade de beber água antes de dormir;
  • Restos diurnos: como presenciar um acidente;
    Sentimentos e desejos reprimidos: como uma escolha que fizemos no passado.

Dessa forma, o inconsciente teria um jeito de se expressar por meio dos sonhos ao consciente se utilizando de uma forma de "linguagem" classificada por Freud assim:

  • A primeira, o deslocamento, em que as cadeias de pensamentos deslizam uma pelas outras como os slides de uma projeção;
  • Depois, a condensação, em que os pensamentos são condensados em uma única cena ou parte delas como em uma imagem criada em um caleidoscópio;
  • Por fim, a representação, em que geralmente um objeto ou animal toma um significado oculto que deve ser interpretado.


O sonho e como interpretar sonhos devem ser vistos como uma estrada de autoconhecimento, embora o trajeto por vezes se mostre complexo. O sonho é essa rota de acesso ao inconsciente.


Em tempo: O homem não é o único animal que, quando adormece, é capaz de sonhar. De acordo com a ciência, qualquer animal com cérebro desenvolvido pode passar por este processo. Neste enquadramento, estão os mamíferos e as aves.


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