As altas temperaturas antecipam a temporada dos insetos, das noites mal dormidas por causa dos pernilongos, tal como das picadas e coceiras. Saiba como evitá-los e descansar.

Quem nunca sofreu com pernilongos no meio da noite? Aqueles bichinhos que irritam têm nome e sobrenome científico, são os Culex Quinquefasciatus. As fêmeas voam longe quando o sol se põe. Vão atrás do sangue dos humanos, cheio de proteínas e ferro que as ajudam a botar 200 ovinhos de uma só vez. Elas se fartam tanto de sangue que, na volta, quando colocam os ovos na água suja, estão pesando o triplo do tamanho original.

As altas temperaturas fazem as larvas crescerem mais rapidamente, por isso precisamos nos antecipar à estação dos insetos, evitando as noites mal dormidas por causa dos pernilongos, ou as picadas e coceiras que os acompanham.

Somos os alvos fáceis para as fêmeas Culex. Seus olhos são próprios para enxergar na escuridão, perfeitos para caçar suas vítimas. São dois conglomerados de globos oculares minúsculos capazes de ampliar seu campo de visão, o que permite que escape de nossas mãos e das raquetadas ansiosas dos mata moscas.

Independentemente dessa capacidade de nos mirar no escuro. As antenas dos Culex Quinquefasciatus detectam o calor do nosso corpo, o cheiro exalado pelo nosso suor e o gás carbônico que soltamos pela boca e pelo nariz. Se respiramos, somos flagrados. Sem chance de escapar.

O zunido que acaba com o sono de qualquer um é produzido pelas asas. Elas batem impressionantes 300 vezes por segundo e, desse jeito, deslocam o ar produzindo o som mais aflitivo do que o despertador. O som parece soar dentro das nossas orelhas. O pernilongo se aproxima rondando a nossa cabeça provavelmente porque é uma área que concentra mais gás carbônico ao redor, liberado a cada vez que expiramos. Assim, a vítima é localizada.

Quando aterrissa, ela finca suas patas em nosso corpo, formando a estabilidade necessária para sugar o sangue. Uma delas serrilha a pele. Daí, espeta uma “agulha” completamente flexível que fica se movendo de um lado para outro, cutucando até achar um vasinho. Depois, enquanto um canal chupa o sangue feito canudinho, outro injeta anticoagulantes e moléculas anestésicas. A gente não sente nada, até a mamãe pernilongo escapar de barriga cheia. E depois disso sentimos aquela coceira chata.

Sofrer com os pernilongos em uma cama ruim e um colchão que não oferece o conforto ideal? Opte pelo colchão de qualidade, que induz o sono e amplia o conforto ao deitar, como os modelos da Vivar Sleep Center. E evite, é claro, os mosquitos com as técnicas mais adequadas para sua casa: veneno de tomada, spray, mosquiteiro, tela, etc.

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