Sonhos que Fizeram História

30 de janeiro de 2023

Saiba como os sonhos de autores célebres se tornaram livros e filmes de sucesso.

Na Vivar Sleep Center falamos sempre sobre a importância fundamental de uma boa noite de sono. E, desde a última semana, estamos revelando também como dormir, deixando a mente vagar, pode nos tornar ainda mais criativos.

No primeiro texto da nossa série sobre sonhos e criatividade, nos debruçamos sobre descobertas científicas. Agora chegou a hora de falarmos sobre a colaboração dos sonhos à sétima arte e também à literatura. 

Com o spoiler lançado na semana passada, já se sabe que o filme O Exterminador do Futuro teve sua origem em um sonho do diretor James Cameron. O que faltou explicar foram os detalhes dessa história.

Em uma noite febril, Cameron sonhou com uma explosão de onde emergia um robô cortado ao meio, rastejando em sua direção com facas de cozinha. Ao acordar, ele fez os primeiros rascunhos do que se tornaria uma de suas franquias de maior sucesso. O mais interessante é que essa não foi a única de suas franquias a ser inspirada em sonhos. A concepção original do mundo de Avatar surgiu de um sonho quando Cameron tinha apenas 19 anos. Os esboços deste mundo bioluminescente o salvaram de pelo menos 10 ações judiciais relativas a direitos autorais.

"Acordei depois de sonhar com um tipo de floresta bioluminescente com árvores que pareciam lâmpadas de fibra ótica e um rio que emitia partículas bioluminescentes, além de uma espécie de musgo roxo no chão que se iluminava quando você caminhava sobre ele. Havia também um tipo de lagarto que voava como ventiladores giratórios ou frisbees vivos, e eles desceram e pousaram em alguma coisa. Acordei super animado e desenhei tudo. Então, eu realmente tenho esse desenho".

Em entrevista à revista GQ inglesa, Cameron ainda brincou com sua aptidão de sonhar com histórias fantásticas:: "Eu tenho meu próprio serviço de streaming privado que é melhor do que qualquer uma dessas porcarias por aí. E funciona todas as noites de graça.”

Narrativas como essa nos mostram que o caminho para chegar às telas de cinema quase nunca é curto. Ele pode inclusive passar primeiro pelas livrarias e ganhar o coração de milhares de leitores antes. Esse é o caso de O Pequeno Stuart Little. 

E.B. White escreveu seu romance best-seller sobre um rato antropomórfico chamado Stuart em 1945, mas a ideia para o livro nasceu duas décadas antes enquanto cochilava em um trem. O autor sonhou com um rato parecido com um menino e, por algum tempo, só contou essa história para seus sobrinhos. Cinquenta e quatro anos depois da publicação do livro, em 1999, a história de White se tornou um filme de Hollywood. 

O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde, publicado em 1886, pelo autor escocês Robert Louis Stevenson, foi inspirado em um sonho que o autor teve enquanto estava acamado com tuberculose. Seu fascínio por múltiplas personalidades certamente influenciaram o que Stevenson chamou de uma verdadeira história de bicho-papão. O livro teve diversas adaptações para o cinema ao longo dos anos. 

Outro clássico do terror, com muitas adaptações para o cinema foi o romance Frankenstein ou o Prometeu Moderno, da inglesa Mary Shelley, que conta a história de um cientista louco que cria um monstro com eletricidade e membros humanos incompatíveis. Com apenas 18 anos, Shelley foi convidada — junto a outros escritores que passaram uma temporada na casa de Lord Byron — a produzir narrativas de horror para serem contadas à noite. Apesar de um bloqueio criativo que lhe causou grande ansiedade, Shelley sonhou com um fantasma hediondo de um homem estendido que voltava a dar sinais de vida após o acionamento de um motor elétrico e, assim, acabou produzindo um dos maiores clássicos da literatura mundial.

Para não fugirmos ao gênero, sem antes falarmos naquele que é considerado o mestre do terror, Stephen King aparece por aqui com não apenas uma, mas duas histórias criadas a partir de seus sonhos. A inspiração para Misery: Louca obsessão, romance publicado em 1987, veio durante um voo para Londres, no qual ao adormecer, ele sonhou com um escritor que se tornou prisioneiro de uma fã obsessiva. Quando acordou, rabiscou o que conseguia lembrar do sonho em um guardanapo da American Airlines. Em 1990, Misery foi exibido nos cinemas com Kathy Bates no papel de Annie Wilkes. Bates inclusive ganhou um Oscar por sua interpretação brilhante dessa enfermeira assassina, o que torna este filme a única adaptação cinematográfica de um romance de King a ganhar um Oscar até hoje

Em 1999, após ser atropelado por uma minivan, King teve sonhos recorrentes com quatro homens em uma cabana na floresta. Mesmo com ferimentos que o impediam de digitar, King começou a escrever à mão o primeiro rascunho de O Apanhador de Sonhos.

Há, é claro, muitos outros trabalhos criativos que foram inspirados pelos sonhos de seus criadores, mas neste momento vamos dar uma pausinha por aqui. Assim, adquirimos fôlego para o próximo capítulo de nossa série, que será dedicada ao universo musical.

Vivar Sleep Center - Há 21 anos no mercado, é especialista em colchões, camas, travesseiros e acessórios de padrão internacional, incluindo uma novíssima e exclusiva coleção de homewear. O extremo conforto atrelado a um conceito butique de atendimento nas lojas e de alta performance nos produtos caracterizam a marca. Possui sede administrativa e cinco lojas - Bela Vista, Ceará, Country, DC Shopping e Quintino - em Porto Alegre/RS. O colchão Hybrid®️ Handmade, com tecnologia exclusiva e patenteada, é um produto único, integralmente montado à mão e somente à venda na Vivar. 

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