Jetlag Social: o mal do século XXI

28 de julho de 2023

População brasileira apresenta rotina de sono diferenciada entre dias úteis e finais de semana e feriados e muitas vezes a prática do jetlag social é tratada como hábito "normal".

Ao viajar para um destino com diferença de fuso horário, o corpo humano apresenta cansaço, desorientação, dificuldade de concentração e sensibilidade à luz. Essa sensação é conhecida como jetlag. Entretanto, quem não viaja também pode enfrentar algo parecido, o jetlag social, que implica em atividades mais intensas à noite nos finais de semana, gerando uma espécie de "fuso" que prejudica a saúde. Em outras palavras, o fenômeno ocorre quando os horários de sono são diferentes entre os dias de semana e os finais de semana. Quem nunca dormiu até mais tarde no final de semana que atire a primeira pedra.

Não ter uma rotina de sono fixa com horários pontuais para dormir e acordar, como também ficar alterando a rotina de sono aos finais de semana, pode ser prejudicial à saúde, confundindo o relógio biológico, responsável por manter o equilíbrio do corpo. Foi o que concluiu o especialista em cronobiologia alemão Till Roenneberg.


Entre as consequências estão alterações como:

• Na temperatura corporal;
• No estado de alerta do corpo;
• No funcionamento de hormônios importantes, como o cortisol.


Apesar de alternar as horas de sono parecer uma mudança inocente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) trata essa escolha como doença: a Síndrome do Sono Insuficiente, caracterizada por uma “privação crônica” do sono, na qual os indivíduos encontram falta ou dificuldade em atingir o repouso verdadeiramente reparador.


Infelizmente, o distúrbio tem sido tratado com normalidade, já que grande parcela da população dispõe de poucas horas de sono. É o que mostram alguns dados colhidos pela Associação Brasileira do Sono (ABS): o brasileiro está dormindo menos de 6,4 horas diárias.


Uma pesquisa conduzida pela plataforma de human analytics da empresa de tecnologia MindMiners e coordenada pela consultoria Unimark revelou outros dados alarmantes: 62% dos brasileiros sofrem de distúrbios do sono, percentual acima da média mundial (45%). A pesquisa, intitulada ‘Acorda, Brasil!’ entrevistou 2 mil pessoas com idades a partir de 18 anos nas cinco regiões geográficas do País, das classes sociais A, B1, B2, C1 e C2.


Dormir menos de 7 horas diárias e fazer alterações bruscas no horário de sono nos finais de semana e nos feriados aumenta o risco de morte prematura. Por este motivo, a Academia Americana de Medicina do Sono e a Sociedade de Pesquisa do Sono recomendam que adultos de 18 a 60 anos durmam de 7 a 9 horas por noite regularmente.

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