Narcolepsia: ter sono demais é uma doença

21 de janeiro de 2021

Distúrbio não é tão comum como a insônia, contudo, pode causar danos à saúde e impedir o paciente de, por exemplo, dirigir ou de realizar as tarefas do dia a dia com independência e segurança.

Quando se pensa em distúrbios do sono, a primeira coisa que se cogita é a insônia. Trata-se de uma doença mais comum e conhecida, que consiste em uma dificuldade persistente na capacidade de adormecer ou, ainda, de permanecer dormindo durante a noite toda. Porém, o oposto - ou seja, dormir demais - também é um distúrbio A narcolepsia - que se caracteriza pela sonolência excessiva - afeta uma parcela menor da população, mas isso não significa que cause menos problemas nem que dispense tratamento.

O que é narcolepsia?

A narcolepsia é um distúrbio do sono caracterizado por sonolência excessiva, especialmente durante o dia, tal como por frequentes episódios de sono, mesmo quando a pessoa dormiu bem à noite. Esses episódios costumam ocorrer repentinamente e a qualquer hora do dia, inclusive quando a pessoa está executando alguma outra atividade como conversar, dirigir, trabalhar ou se alimentar. Há, ainda, casos em que a pessoa pode sofrer um episódio de sono repentino e cair no sono durante uma atividade sem deixar de executá-la.

Apesar de ter sua causa desconhecida, a narcolepsia é uma condição crônica que ainda não tem cura mas possui tratamento. Seu principal sintoma pode ser controlado por meio de medicamentos e mudanças no estilo de vida. A narcolepsia não está relacionada a outras condições de saúde com as quais é comumente associada, como depressão, distúrbios convulsivos, desmaios, preguiça ou a simples falta de sono.

Quais as causas da narcolepsia?

Acredita-se que a narcolepsia seja ocasionada pelo mau funcionamento ou até mesmo perda de um grupo de células localizadas no hipotálamo. Isso faz com que não haja a produção de um neurotransmissor chamado hipocretina, que é o responsável por nos manter acordados. Esta situação leva a um desequilíbrio na quantidade desta substância química e causa o aparecimento do sono REM em horas inadequadas.

No processo natural do sono, uma pessoa que não é acometida pela narcolepsia passa por todas as fases antes de entrar no chamado sono REM, que é a mais pesada do sono. Já uma pessoa com narcolepsia pula todas essas primeiras fases e atinge o sono REM muito rapidamente e de forma drástica.

Quais são os sintomas da narcolepsia?

A principal característica da narcolepsia é o sono excessivo durante o dia ou, mais evidentemente, apresentar episódios nos quais a pessoa dorme repentinamente. Quem sofre de narcolepsia também pode manifestar:

Sonolência diurna excessiva: pessoas com narcolepsia possuem muito sono e adormecem sem aviso prévio, em qualquer lugar e a qualquer hora. Em geral, esses episódios de sono duram de poucos minutos a meia hora. Após despertar, a pessoa sente-se revigorada, mas isso não a impede de cair no sono novamente em seguida. Esta sonolência pode ser problemática e até mesmo perigosa. É uma condição que afeta a capacidade de concentração e foco e pode ser perigosa caso a pessoa esteja realizando alguma atividade como dirigir, por exemplo.

Cataplexia: esta condição se caracteriza pela perda súbita do tônus muscular e pode causar uma série de mudanças físicas, desde a fala arrastada até a completa fraqueza da maioria dos músculos do corpo. Esse problema se apresenta de formas diferentes de pessoa para pessoa e pode durar de alguns segundos a alguns minutos. A frequência também varia, podendo ser alguns episódios por ano ou vários por dia. A cataplexia é incontrolável e se desencadeia a partir de emoções intensas, geralmente positivas, como o riso ou excitação, e por sentimentos como medo, surpresa ou raiva.

Paralisia do sono: a paralisia do sono se caracteriza pela incapacidade temporária de se mover ou falar ao despertar. Estes episódios são geralmente breves, com duração de, em média, um ou dois minutos, e muitos deles são assustadores. Mas, assim como ocorre com a cataplexia, nem todas as pessoas diagnosticadas com narcolepsia passarão, necessariamente, por episódios de paralisia do sono.

Alucinações: há dois tipos possíveis de alucinações: as hipnagógicas e as hipnopômpicas. As hipnagógicas ocorrem quando a pessoa cai no sono, enquanto as alucinações hipnopômpicas ocorrem durante o despertar. Essas alucinações ocorrem porque uma pessoa com narcolepsia ainda pode estar parcialmente acordada enquanto já começa a sonhar, confundindo o sonho que já está vivenciando com a realidade.

Outros sintomas: pessoas com narcolepsia também podem apresentar outros distúrbios, como apneia obstrutiva do sono, síndrome das pernas inquietas e insônia.

É importante frisar que os principais sintomas de narcolepsia podem piorar ao longo do tempo. Portanto, é muito importante que se procure ajuda médica. Somente com ajuda profissional é possível controlar ou contornar a doença, pois dormir bem é sinônimo de saúde.

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