Remédios para dormir são a única solução para a insônia?

18 de julho de 2022

O uso de medicação para ajudar a combater problemas com o sono precisa ser recomendado e ter acompanhamento médico constante.

Estresse, ansiedade, correria, obesidade, depressão, problemas respiratórios... Estes são alguns dos vários motivos que podem fazer uma pessoa ter dificuldade para dormir ou até perder o sono. Quando as noites mal ou pouco dormidas se tornam uma constante, elas impactam em diversos aspectos da vida pessoal, incluindo uma maior lentidão nos reflexos e uma irritação maior do que o normal. Porém, a frequência também indica a possibilidade de um problema crônico que precisa ser avaliado por um médico: a insônia.


Porém, muitas pessoas que enfrentam quadros similares estão optando por medicação, inclusive sem recomendação profissional. Tudo para melhorar o sono ou acabar com as crises de insônia. Mas você sabia que, quando usadas de forma incorreta, essas substâncias podem piorar o seu descanso, sem falar da sua saúde?

Reavalie sua rotina antes de mais nada


Antes de receitar uma medicação para dormir, normalmente os médicos indicam que o paciente avalie a forma como dorme e qual é sua a rotina, principalmente, antes da hora de dormir. Em muitos casos, prestar atenção aos hábitos e mudar alguns comportamentos já é o suficiente para acabar com a insônia sem o uso de remédios.


Entre as medidas, destacam-se:

  • Prepare o corpo para dormir, tomando um banho quente e uma xícara de chá. Depois, para entrar mais no clima e relaxar, invente rituais como ler uma biografia, fazer meditações guiadas ou escutar sons relaxantes (ambos disponíveis em aplicativos gratuitos na internet). É a tal rotina do sono que tanto falamos por aqui - e vamos continuar falando!

  • Reduza as luzes dos ambientes conforme se aproxima a hora de ir dormir. Abajures com luzes amarelas ajudam a mente a relaxar.

  • Precisa da TV ligada para dormir? Tente deixá-la o mais distante possível da cama, programe-a para que ela se desligue sozinha e apague o restante das luzes do ambiente.

  • Evite usar o celular ou o computador na cama, pois eles alertam o cérebro de duas maneiras: pela iluminação perto dos olhos e pela necessidade de atenção e interações (nas redes sociais).

  • Se incomoda com ruídos externos ou com a claridade da janela? Que tal usar protetores auriculares e máscaras?

Quando os remédios para dormir são necessários?


Em primeiro lugar, é preciso destacar que a medicação é vista como uma “bengala”, ou seja, solução obrigatoriamente temporária. Afinal, médico e paciente devem investigar as causas da insônia para, então, recomendar o tratamento adequado, que pode incluir terapia, mudanças na alimentação, inclusão de atividade física na rotina, apoio familiar, entre outras possibilidades.

O medicamento a ser prescrito depende do tipo de insônia: a inicial é aquela que o paciente tem dificuldade para pegar no sono; a intermediária é a que ele acorda no meio da noite; e a terminal acontece quando a pessoa acorda muito cedo e não dorme mais.


Entre os remédios com prescrição médica estão os hipnóticos, os antidepressivos sedativos e os antipsicóticos. Se o seu médico indicou algum desses, lembre que ele deve ser tomado na dose e horário estabelecidos, o que torna possível saber se está funcionando e se a dose está adequada, assim como se os possíveis efeitos colaterais estão dentro da normalidade.


No final de 2021 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso de melatonina como suplementação alimentar. Atualmente ela pode ser adquirida em farmácias. Assim, é possível repor esse hormônio, que é liberado quando a iluminação natural diminui (ao anoitecer e algumas horas depois) para ajudar a promover o início do sono. Vale lembrar duas coisas: primeiramente ainda não há estudos com alto nível de evidência sobre os benefícios dessa suplementação, o que faz com que as diretrizes internacionais de tratamento de insônia não a indiquem e, secundariamente, é necessário o acompanhamento de um profissional de saúde mesmo no caso da ingestão de melatonina. Automedicação sempre será a pior escolha possível!

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